De facto, entramos já há muito em 2014 sem
que fizéssemos um ponto de situação. As nossas desculpas, mas fazia falta que
algumas situações fossem ficando mais claras antes de serem relatadas.
O grupo
Evicar está desfeito, mas as empresas, em coma, ainda terão de ficar ligadas à
máquina durante algum tempo, de forma a serem cumpridos os preceitos legais
e/ou as investigações em curso. Este “empurrar com a barriga para a frente” não
beneficia os ex-trabalhadores, antes, faz com que os parcos valores arrecadados
ou a arrecadar sejam consumidos pela administração da insolvência, ao invés de
serem utilizados para distribuir por quem de direito.
Neste
momento todas as empresas já foram alvo da visita dos senhores dos leilões e os
bens que existiam, vão ser (quando?) vendidos em leilão. Enquanto o tempo
passa, alguns bens vão desaparecendo e outros vão-se depreciando em benefício
de quem os está a usar.
Por outro
lado, qual Fénix, vão renascendo das cinzas da Evicar, novas Evicar. Sim,
porque mais não são do que isso. As mesmas pessoas que contribuíram para a
queda da Evicar e que tramaram os colegas, agora surgem nos lugares e funções
mais inesperados (ou nem por isso…). Não vamos aqui falar sobre elas porque
temos a certeza de que as vossas contribuições serão suficientes e claras.
Da nossa
parte, desejamos sinceramente que 2014 seja o ano da justiça e se possa
encerrar definitivamente o capítulo Evicar.